De todos os táxis voadores de que se fala, o Volocopter sempre dos mais prometedores, mais que não seja por parecer estar num estágio de evolução e desenvolvimento superior ao dos seus concorrentes. Produzido pelos alemães da e-volo e conhecido internamente como VC-200, é na realidade um drone com grande capacidade de carga, fruto de contar com a ajuda de 18 motores eléctricos (com 2,7 cv cada) e outras tantas hélices.
O primeiro protótipo voou pela primeira vez em 2011. Muito tempo se passou desde então, e muitas horas de voo foram acumuladas, pelo que o Volocopter é hoje um veículo muito mais sofisticado e evoluído, fruto dos imensos testes a que tem sido sujeito. Além da experiência acumulada, o extenso período de ensaios permitiu desenvolver uma outra capacidade do Volocopter, que consiste em conseguir voar de forma autónoma, sem qualquer piloto a bordo e sem a mínima intervenção por parte dos dois passageiros, que pode alojar no seu interior.
O objectivo do Volocopter é transportar de um local para outro, de forma completamente automática, passageiros dentro das cidades mais populosas, onde o trânsito caótico rouba demasiado tempo a quem acha que tempo é dinheiro.
O Dubai, a cidade escolhida como representante das muitas megacidades que existem pelo mundo, assistiu ao primeiro voo do Volocopter em condições reais, ainda que sem passageiros, uma vez que a regulamentação não o permite. A demonstração mostrou que a tecnologia está madura e com um nível de eficácia que rapidamente poderá passar à produção em série. Basta, para tal, que o regulador se decida sobre dois pormenores que importam esclarecer, antes que se inicie a exploração do Volocopter ao serviço do público. Nomeadamente, de quem é a responsabilidade em caso de acidente e quem regula o tráfico aéreo para esta classe de veículos voadores. Mas parece-nos que estas questões são muito mais simples de ultrapassar do que aquilo que já foi conseguido até agora: um veículo voador que consegue deslocar-se entre dois pontos, de forma automática e sem qualquer intervenção de um piloto.
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