O secretário-geral do PS afirmou esta sexta-feira que o ministro das Finanças, Mário Centeno, é o candidato oficial do Partido Socialista Europeu (PSE) ao cargo de presidente do Eurogrupo, tendo apoios da Grécia e Alemanha, entre outros países. António Costa falava aos jornalistas na sede nacional PS, antes do jantar de líderes europeus socialistas, depois de ter recebido em São Bento, na qualidade de primeiro-ministro o seu homólogo grego, Alexis Tsípras.

Fonte do PSE disse à agência Lusa que, em relação à eleição de segunda-feira para a presidência do Eurogrupo, o ministro das Finanças português terá já “um apoio maioritário” entre os 19 Estados-membros que integram a zona euro. O Eurogrupo reúne os ministros das finanças da zona euro. A mesma informação é avançada pelo Diário de Notícias que cita as contas que estavam a ser feitas pelos membros dos partidos socialistas europeus esta sexta-feira. Garantidos estarão, pelo menos dez votos: Alemanha, França, Espanha, Itália, Grécia, Chipre, Bélgica, Malta, Áustria, cujo líder do Governo de coligação disse aos jornalistas também em Lisboa que está a trabalhar nisso, e Portugal.

Perante os jornalistas, o líder socialista português frisou que Mário Centeno é o candidato oficial do PSE e que o primeiro-ministro grego, Alexis Tsípras, manifestou também apoio à eleição do titular da pasta das finanças do executivo de Lisboa.

Questionado se a Alemanha vai apoiar o ministro das Finanças na eleição de segunda-feira próxima, António Costa respondeu: “Claro”.

À entrada para o jantar de líderes do PSE, o chanceler austríaco, Christian Kern, referiu aos jornalistas portugueses que o seu executivo [cessante] tem como base uma coligação, mas admitiu o voto favorável da Áustria a Mário Centeno.

António Costa, em resposta às perguntas colocadas pelos jornalistas, não quis fazer qualquer “prognóstico” em relação ao resultado da eleição do presidente do Eurogrupo, apesar de se dizer “confiante”. “É uma excelente candidatura para a Europa e para ajudar a zona euro a ser amiga do emprego, do crescimento e da estabilização das finanças públicas, virando uma página de divisões e de confrontações. É necessário aprofundar o mercado do emprego, o crescimento, mas também com boas finanças públicas”, declarou.

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