Um mês depois de 39 hospitais EPE (gestão pública empresarial) nacionais terem recebido 500.190 mil euros para pagamento de dívidas a fornecedores, a verba mantém-se congelada por ordem do Ministério das Finanças. Quem o noticia é o Jornal de Notícias, na edição desta sexta-feira.

A ordem para não movimentar o dinheiro foi dada, escreve o jornal, horas depois das transferências do tesouro. A verba destina-se, segundo resposta entretanto enviada por escrito pelo ministério de Mário Centeno, “exclusivamente ao pagamento de dívida vencida a fornecedores, por ordem de maturidade”. Mas, para já, não há qualquer data prevista para que os hospitais em questão possam utilizar as verbas porque o ministério alega que falta “identificar e validar” as dívidas em causa.

Só após identificação e validação das dívidas a regularizar estarão reunidas as condições para se proceder aos pagamentos através da aplicação dos saldos de gerência em despesa”, resumem as Finanças.

Ao JN, o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Alexandre Lourenço, criticou o que considera ser uma “estratégia de constante restrição da tesouraria dos hospitais”, que, defende ainda, “não tem resultado, gera mais ineficiência e desperdício e está a contribuir para agravar a situação financeira dos hospitais”.

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