A Google eliminou em 2017 mais de 3.200 milhões de “maus anúncios”, quatro vezes mais do que em 2015, segundo um relatório da empresa apresentado esta quarta-feira.

No relatório consta informação sobre o número de anúncios incorretos que foram desativados no ano passado por más práticas e os sites que foram removidos. O relatório inclui também detalhes sobre novas políticas do Google para eliminar incentivos económicos que “suportam anúncios e sites mal-intencionados e para aqueles que promovem publicidade enganosa e conteúdo inapropriado”.

“À medida que emergem novas ameaças, a empresa atualiza a sua política ou projeta novas para proteger os utilizadores e o ecossistema publicitário”, explicou Jessica Stansfield, diretora global de política de produtos no Google. Milhares de funcionários trabalham para manter o ecossistema de publicidade digital do Google “seguro”, com o compromisso de que o número de trabalhadores com esta função exceda dez mil este ano, de acordo com o documento. Em 2017, o Google bloqueou mais de 12 mil sites, mais dois mil do que em 2016 (dez mil).

Além disso, suspendeu mais de sete mil contas do Google AdWords com “anúncios que pareciam enganar os utilizadores como se fossem novidades (“tabloid cloaking”), em comparação com os 1.400 eliminados em 2016″. No ano passado, mais de 130 milhões de anúncios com “atividade maliciosa ou que tentavam enganar e ignorar os processos de revisão de anúncios do Google” também foram removidos da plataforma.

A empresa também introduziu uma nova tecnologia que suprime anúncios mensais de mais de dois milhões de URL ou endereços na Internet. Foram também retirados 8.700 anúncios por discriminação e intolerância. Nos primeiros seis meses de 2017, mais de 11 mil sites foram revistos por alegada violação da política de conteúdos falsos, tendo sido mais de 650 bloqueados.

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