Deputada, 28 anos. É a primeira vez que a presidência da Juventude Social Democrata (JSD) se conjuga no feminino. Margarida Balseiro Lopes foi eleita a 15 de abril, no 25º congresso dos “jotinhas”, derrotando André Neves. A recém-eleita dirigente esteve esta quarta-feira no Observador para uma entrevista que pode rever aqui.

Margarida Balseiro Lopes assume aquele que considera ser “o primeiro grande desafio a que temos de dar resposta em Portugal: a geração eternamente adiada, até aos 35 anos, que entra no mercado de trabalho com ordenados de 500 ou 600 euros e não conseguem autonomizar-se e arrendar casa.”

Não se importa que a definam como uma “passista”, apesar de garantir que só se guia pela sua própria consciência. Na disputa interna pela liderança do PSD, a social-democrata optou por manter-se estrategicamente à margem — não apoiou abertamente nenhum dos candidatos, Rui Rio e Pedro Santana Lopes –, mas acabaria por admitir que o voto foi para o ex-provedor da Santa Casa da Misericórdia.

Sobre o caciquismo, acredita que “transportar grupos de eleitores, desde que usando carros privados, não tem nada de censurável. O voto é secreto, as pessoas votarão onde entenderem”. No entanto, admite, se forem “outras pessoas a pagar quotas, isso já é diferente.”

Além de poder rever o vídeo da entrevista que o Observador transmitiu em direto e os vários temas abordados pela presidente da JSD, pode rever as declarações e comentários mais marcantes de Margarida Balseiro Lopes através da conta do twitter, usando #MBLOBS.

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