A inflação homóloga no conjunto da OCDE situou-se nos 2,3% em março, mais uma décima do que no mês anterior, apesar de se ter verificado uma desaceleração dos preços da energia. O aumento dos preços da energia entre março de 2017 e o mesmo mês deste ano foi de 5,3%, menos três décimas do que a variação homóloga registada em fevereiro, indica a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) num comunicado.

Excluindo os elementos mais voláteis, que são os preços da energia e da alimentação, a inflação subjacente homóloga foi de 2% em março, contra 1,9% em fevereiro. O Índice de Preços no Consumidor (IPC) aumentou em março em países como França (quatro décimas para 1,6%), Itália (três décimas para 0,8%), Alemanha (duas décimas para 1,6%), Estados Unidos (duas décimas para 2,4%), Espanha (uma décima para 1,3%) ou Canadá (uma décima para 2,3%).

Na zona euro, a taxa de inflação subiu duas décimas para 1,3%. Em sentido contrário, os preços recuaram no Japão (quatro décimas para 1,1%) ou no Reino Unido (duas décimas para 2,5%). As taxas de inflação mais altas dos 35 Estados-membros da OCDE foram registadas na Turquia (10,2%) e no México (5%).

Fora da OCDE, a taxa de inflação mais alta nos grandes países emergentes do G20 voltou a ser, com uma grande diferença, a da Argentina, com 25,4% em fevereiro. Em março, a inflação desacelerou na China (menos oito décimas para 2,1%), na Índia (menos três décimas para 4,4%), no Brasil (uma décima para 2,7%), na Arábia Saudita (uma décima para 2,8%) e na África do Sul (uma décima para 3,7%).

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