As ações do BPI estavam a subir 21,15% para 1,432 euros, depois do CaixaBank ter anunciado que detém mais de 92% da instituição e que vai pedir a sua saída da bolsa, oferecendo 1,45 euros por título. Cerca das 9h25, já tinham mudado de mãos 1.158.234 ações do BPI.

No domingo, o CaixaBank revelou que vai requerer a retirada do Banco BPI de bolsa, depois de ter acordado comprar ao grupo Allianz mais 8,425% do capital social, ficando assim com 92,935% do capital da instituição. Em comunicado enviado ao regulador do mercado acionista, o grupo espanhol informou que “o preço total da aquisição é 177.979.336,50 euros, o que corresponde a 1,45 euros por ação do Banco”.

O grupo acrescenta que “é intenção do CaixaBank requerer, nas próximas semanas, ao presidente da mesa da assembleia-geral do Banco BPI, uma reunião para aprovar a perda de qualidade de sociedade aberta do Banco BPI”. Caso a retirada de bolsa do BPI seja aprovada pela assembleia-geral e pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), em cumprimento das regras do mercado, o CaixaBank propõe-se adquirir as restantes ações por si não detidas, oferecendo os mesmos 1,45 euros por ação.

O preço oferecido, referiu o grupo espanhol no comunicado enviado à CMVM, “representa um prémio de 22,67% relativamente à última cotação de fecho do Banco BPI e um prémio de 22,16% relativamente ao preço médio ponderado dos últimos seis meses”.

A somar aos quase 178 milhões de euros para a compra das ações detidas pela Allianz, o CaixaBank prevê, assim, desembolsar mais cerca de 149,25 milhões de euros para passar a deter 100% das ações do Banco BPI. O CaixaBank e a Allianz acordaram também propor aos órgãos sociais do Banco BPI e da Allianz Portugal a reorganização da aliança de seguros em Portugal. O Banco BPI continuará a deter uma participação de 35% na Allianz Portugal, assegurou ainda o grupo espanhol no comunicado.

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