Uma rapariga de 15 anos afirma que foi vítima de violação por 19 pessoas – 16 colegas menores e três professores. As agressões terão ocorrido repetidamente ao longo de seis meses numa escola em Ekma, na província de Bihar, na Índia.

A denúncia foi feita na sexta-feira passada. As investigações ainda estão a decorrer, mas a polícia já deteve sete suspeitos, entre os quais o diretor da escola, dois professores e quatro rapazes menores. O polícia garantiu que vão continuar a pedir mandatos ao tribunal e conduzir rusgas para capturar os restantes envolvidos.

Segundo Anuj Kumar, subinspetor do caso, no incidente inicial, a jovem terá sido violada por um grupo de três ou quatro colegas. Posteriormente, terá sido abordada pelos restantes suspeitos que, sabendo do caso, ameaçaram expo-la e também a agrediram sexualmente.

Os suspeitos detidos negam o envolvimento no caso. “Eles dizem que são inocentes e não o fizeram”, relatou o agente da polícia à CNN.

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Este caso está a gerar uma nova onda de consternação na sociedade indiana, que desde 2012 tem assistidos a vários casos semelhantes. Em abril, protestos em larga escala irromperam no país depois de ser divulgado o caso de uma menina de oito anos que foi violada e assassinada. O Governo aprovou uma lei temporária que permite a aplicação da pena de morte nos casos com vítimas menores.

De acordo com o National Crime Records Bureau, cerca de cem casos de violação são reportados às autoridades diariamente. Em 2016, o país totalizou mais de 55 mil mulheres, incluindo menores, vítimas de violação.

Índia. Três novos casos de violação voltam a chocar a população