A visita do presidente dos EUA ao castelo de Windsor, no Reino Unido, ficou marcada pelos atropelos de Donald Trump ao protocolo oficial. Mas uma outra mensagem importante poderá ter passado despercebida: a escolha dos alfinetes de peito usados pela rainha Isabel II, que podem ter sido um espelho do estado de espírito da monarca ao receber Trump na sua residência oficial.

The Guardian lembra que a rainha Isabel II costuma escolher os acessórios conforme as ocasiões: um exemplo foi o broche do “nó do amor” que usou no casamento do príncipe William e Kate Middleton. E não são apenas os alfinetes de peito: no ano passado, em plena discussão sobre o Brexit, a rainha usou, numa aparição no parlamento inglês, um chapéu com um padrão muito parecido com a bandeira da União Europeia.

Na receção a Trump, a rainha usou no primeiro dia da receção a Trump um adereço simples que lhe foi oferecido pela família Obama, como símbolo da sua amizade. O primeiro a reparar nesta possível pequena “traição” foi uma utilizadora da rede social Twitter conhecida como @SamuraiKnitter, que foi analisar a origem de cada acessório usado pela rainha durante aqueles dias.

A hipótese de Isabel II estar a usar estes acessórios para enviar mensagens subliminares foi reforçada no segundo dia, quando a rainha usou um broche que lhe foi oferecido pelo Canadá, um país com quem Trump tem tido uma relação difícil — chamou “fraco” a Justin Trudeau, o chefe do governo canadiano, após a última reunião do G7.

No terceiro dia, outro (possível) sinal: Isabel II optou por um broche que a Rainha Mãe tinha usado no funeral do Rei Jorge VI, nos anos 50 — portanto, um acessório que não tem associado um dia feliz.

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