A espanhola Glovo fechou uma ronda de investimento de 115 milhões de euros e quer tornar-se no centro tecnológico mais relevante no Sul da Europa, informou em comunicado a empresa de entrega de comida e outros produtos. Com este investimento, prepara-se para contratar mais de 100 engenheiros.

A ronda de investimento é a terceira da startup e contou a participação das empresas internacionais Rakuten, Seaya e Cathay – que tinham investido na ronda anterior -, a AmRest, que é a maior operadora cotada de restaurantes na Europa Central e os fundos europeus Idinvest Partners e GR Capital, entre outros.

“A minha principal prioridade é investir no aumento da nossa equipa de Tecnologia para continuar a otimizar a plataforma e oferecer o melhor serviço do setor aos nossos três principais eixos – estafetas, utilizadores e estabelecimentos − e tornarmo-nos na aplicação de entregas de referência”, afirmou em comunicado Oscar Pierre, presidente e cofundador da Glovo.

O financiamento vai permitir à empresa continuar a investir na otimização da plataforma e dos recursos tecnológicos. Niall Wass, ex-vice-presidente dos mercados europeu, médio oriente, africano da Uber é o novo presidente do conselho de administração da plataforma eletrónica, lançada em janeiro de 2015, em Barcelona. No último ano, Wass esteve a trabalhar como consultor para a empresa, ajudando-a na sua estratégia de expansão.

Presente em 61 cidades e 17 países, a Glovo tem uma app que permite aos utilizadores comprar, receber e enviar qualquer produto na mesma cidade. Está presente no mercado português desde outubro de 2017, altura em que começou a operar na cidade de Lisboa. Chegou ao Porto em março de 2018. No mundo todo, tem mais de 1 milhão de utilizadores e 5.600 parceiros.

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