O deputado do PSD Carlos Costa Neves vai renunciar ao mandato de deputado por “razões de ordem pessoal” a partir de 01 de outubro, deixando por essa razão de integrar o Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN). 

Numa reunião destinada a dar parecer sobre a proposta de revisão da Lei de Programação Militar, o CSDN agradeceu a “intervenção ativa e proficiente ao longo dos anos” do deputado Carlos Costa Neves, que tinha sido eleito pela Assembleia da República, indicado pelo grupo parlamentar do PSD.

Contactado pela Lusa, Costa Neves adiantou que a saída daquele órgão decorre da renúncia ao mandato de deputado “a partir de 01 de outubro, por razões de ordem pessoal”. 

Carlos Costa Neves foi eleito deputado sucessivamente desde a XI legislatura, em 2009. Atualmente, eleito pelo círculo do Porto, integra as comissões parlamentares de Assuntos Europeus e de Defesa Nacional.

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Costa Neves foi ministro dos Assuntos Parlamentares em 2015, ministro da Agricultura, Pescas, Florestas entre 2004 e 2005 e secretário de Estado dos Assuntos Europeus entre 2002 e 2004. Foi também deputado no Parlamento Europeu entre 1994 e 2002.

O Conselho Superior de Defesa Nacional é o órgão específico de consulta do Presidente da República para os assuntos relativos à defesa nacional e à organização, funcionamento e disciplina das Forças Armadas, prevê a Constituição da República.

Recorde-se que já esta sexta-feira António Martins da Cruz, embaixador ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, abandonou o PSD, através de uma carta endereçada ao secretário-geral do PSD, José Silvano.