A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, afirmou esta segunda-feira a sua “concordância absoluta” com o Presidente da República a repudiar tentativas de partidarização das Forças Armadas e “jogos de poder” na sequência do caso de Tancos.

Questionada sobre o discurso de Marcelo Rebelo de Sousa, no domingo, nas cerimónias dos 100 anos do armistício da I Guerra Mundial, Assunção Cristas manifestou “concordância absoluta” com as palavras do Presidente da República. E justificou a comissão parlamentar de inquérito, ao furto do material de guerra dos paióis de Tancos, em 2017.

“Para preservar as Forças Armadas, para conseguirmos apurar o que se passou [em Tancos] e devolver a credibilidade necessária às Forças Armadas, como instituição muito relevante do país, é que o CDS avançou com uma comissão parlamentar de inquérito”, disse, à margem de uma visita à escola artística António Arroio, em Lisboa.

O objetivo do inquérito é apurar “toda a verdade, preservar o que tem de ser preservado, a credibilidade das Forças Armadas”, insistiu.

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