Angola registou, entre janeiro e março deste ano, 50.046 casos de tuberculose, um aumento significativo comparativamente a todo o ano de 2017, em que foram notificadas 57.877 incidências, indicou esta sexta-feira fonte sanitária angolana.

A informação foi avançada pelo coordenador do Programa Nacional de Controlo da Tuberculose do Ministério da Saúde angolano, Ambrósio Dissadidi, durante uma mesa-redonda sobre “A Magnitude da Tuberculose em Angola”, que decorreu em Luanda. Segundo o responsável sanitário, do total de casos registados até março, a maioria são de tuberculose pulmonar, sendo que perto de cinco mil doentes foram já tratados.

Ambrósio Dissadidi disse que, nos últimos três anos, a tuberculose tem representado a terceira causa de morte no país, superada pela malária e pelos acidentes de viação. 13% dos casos notificados no país são em crianças menores de 15 anos. O coordenador do Programa Nacional de Controlo da Tuberculose acrescentou que é baixa a cobertura da rede de atendimento de casos de tuberculose, tal como a de sucesso de tratamento.

Com vista a reduzir a propagação da doença, o Ministério da Saúde angolano pretende expandir a rede de diagnóstico de tuberculose em todos os municípios das 18 províncias de Angola, adquirir veículos equipados com aparelhos de Raio-X e laboratórios de microscopia para diagnosticar a doença entre a população nómada.

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