Confirma-se tudo aquilo que tínhamos aqui antecipado há quase duas semanas. Com a novíssima Gladiator, a Jeep quebra um jejum de 26 anos sem nenhuma pick-up na sua gama – a última vez que a marca norte-americana disponibilizou este tipo de veículo ainda era Lee Iacocca quem ocupava o cargo de CEO…

Mas será preciso recuar um pouco mais no tempo para encontrar as raízes da designação agora recuperada. A Gladiator foi produzida entre 1963 e 1987, pese embora a denominação tivesse depois evoluído para Jeep Truck. E se no passado a pick-up assentou na base do Wagoneer, agora é a vez de o Wrangler servir para dar ‘corpo’ a esta nova proposta. Com tudo o que isso implica… de bom. Visualmente, estamos sem tirar nem pôr perante um Wrangler, mas com caixa atrás. A propósito, a capacidade de carga anunciada é de 725 kg, enquanto a capacidade de reboque supera as três toneladas – os melhores valores neste segmento.

Produzida em Toledo, no Ohio, com a carroçaria acoplada ao chassi de longarinas, tal como acontece com o Wrangler, a Gladiator incorpora toda a genética do SUV, cujas capacidades em matéria de off-road são sobejamente reconhecidas. Daí que a marca tenha feito questão de destacar os dois avançados sistemas de tracção integral, activa e permanente on-demand (Command-Trac e Rock Trac), e ainda sistema de bloqueio eléctrico dos eixos dianteiro e traseiro Tru-Lock, diferencial autoblocante mecânico Trac-Lok e desconexão electrónica da barra estabilizadora dianteira.

Apresentando-se nos níveis de equipamento Sport, Sport S, Overland e Rubicon, a Gladiator estará disponível com o V6 3.6 a gasolina Pentastar, com 289 cv, e o V6 3.0 turbodiesel de 263 cv. O motor a gasolina pode ser acoplado a uma caixa manual de seis relações ou a uma transmissão automática de oito velocidades, enquanto o diesel só pode ser associado à caixa automática. Estas são, para já, as especificações para o mercado norte-americano, onde a pick-up chegará no segundo trimestre do próximo ano. A má notícia é que as especificações europeias ainda vão demorar a ser conhecidas, com a Fiat Chrysler Automobiles a sublinhar desde já que isso não acontecerá antes de 2020.

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