O militar suspeito de matar um camarada de armas, Luís Teles Lima, com um tiro de G3, vai aguardar julgamento em prisão preventiva, avançam o Correio da Manhã e a SIC Notícias.

Depois de uma audição no Tribunal de Sintra, esta sexta-feira, foi aplicada a medida de coação mais gravosa, pelo que o arguido deverá voltar para o presídio militar de Tomar, onde está desde quarta-feira, dia em que foi detido.

PJ Militar detém comando suspeito de assassinar colega com tiro de G3

As primeiras informações foram de que Luís Teles Lima se teria suicidado, no quartel da Carregueira, e isso mesmo terá sido, num primeiro momento, comunicado à família. Mais tarde surgiu a informação de que o militar estaria de serviço. Mas rapidamente se formaram suspeitas de que teria sido assassinado por um colega. O militar, natural da Madeira, tinha 23 anos.

As perícias revelaram ausência de pólvora nas mãos do soldado, o que levou a investigação a afastar a hipótese de suicídio. O suspeito terá disparado com a G3 de serviço, embora a bala não constasse do lote das armas de serviço, o que pode sugerir que houve premeditação.

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