O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou este sábado a nomeação para o posto de chefe de Estado-Maior das Forças Armadas do general Mark Milley, atual chefe do Estado-Maior do Exército, que participou nas guerras do Iraque e do Afeganistão.

Se for confirmado pelo Senado, Mark Milley sucederá ao general Joe Dunford, nomeado para o cargo em 2015 por Barack Obama por dois anos e que Trump manteve num segundo mandato.

Milley, 60 anos, beneficiará de uma nova lei, aprovada em 2017, que duplica a duração dos mandatos do chefe do Estado-Maior e do seu adjunto.

Ao anunciar a escolha na rede social Twitter, Trump declarou-se “reconhecido” aos dois homens, o nomeado e o que é substituído, “pelo serviço prestado ao país”.

O general Dunford já felicitou o seu sucessor.

Trump disse que a data de transferência do poder ainda não foi determinada. Dunford devia reformar-se em outubro de 2019, mas a sua saída poderá ser antecipada.

Segundo vários meios de comunicação social, que citam fontes não identificadas do Pentágono, o secretário da Defesa norte-americano, James Mattis, preferia que o posto fosse ocupado pelo chefe do Estado-Maior da Força Aérea, o general David Goldfein, seguindo a tradição do Pentágono de as diversas armas se sucederem no cargo.

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“Conhecemos a escolha do Presidente e partilhamos a sua confiança no general Mark Milley”, reagiu o Pentágono através de um porta-voz, o tenente-coronel Mike Andrews.

“O Ministério da Defesa continua totalmente focado na defesa do nosso país”, precisou o porta-voz num breve comunicado.

Natural de Winchester, Massachusetts, Milley é diplomado pela Universidade de Princeton e comandou forças especiais numa carreira que incluiu destacamentos na invasão do Panamá em 1989 e a missão multinacional para aplicar o Acordo de Paz de Dayton na Bósnia-Herzegovina.