O alojamento em Lisboa pode ser insuficiente para acomodar o aumento do número de participantes na Web Summit. A conclusão é de um estudo avançado pelo Ministério da Economia, que diz ser necessário aumentar a oferta, noticia a TSF. Contrariamente, a Associação Hotelaria de Portugal considera o novo aeroporto a prioridade.

O estudo “Impacto Económico da Web Summit 2016-2028″, publicado pelo Gabinete de Estratégia e Estudos (GEE) do Ministério da Economia, diz que o número de camas na Área Metropolitana de Lisboa pode ser insuficiente para o aumento de participantes na Web Summit nos próximos anos. De acordo com a projeção da cimeira para alojar o número de inscritos em 2028 — que ronda os 130 mil participantes –, é preciso que haja um aumento significativo da oferta.

Pelo contrário, a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) garante que não faltam camas em Lisboa: a sua projeção é de que Lisboa tem, neste momento, entre 126 mil e 136 mil camas (hoteleiras e de alojamento local), o que significa que a atual oferta é suficiente relativamente ao cenário de crescimento previsto no estudo do GEE.

A presidente executiva da AHP, Cristina Siza Vieira, dá prioridade ao novo aeroporto, uma vez que o crescimento médio anual da oferta hoteleira na Área de Lisboa tem sido de 4%, nos últimos 10 anos.

Num estudo publicado recentemente, sobre o impacto da Web Summit na operação dos hotéis na cidade de Lisboa e na Área Metropolitana, a AHP conclui que o impacto da cimeira é positivo mas que não esgota os hotéis em Lisboa e lembra que, este ano, nos dias do evento (5 a 8 de novembro), a taxa de ocupação por quarto foi de 93%.

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