O vice-presidente da câmara municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz, disse esta quinta-feira que considera “extemporâneo” fazerem-lhe questões sobre “candidaturas a eleições” que não estão marcadas. À chegada à convenção do Movimento Europa e Liberdade, Pinto Luz rejeitou entrar no golpe para derrubar Rui Rio: “Tiram-me o sono sondagens que de alguma forma dão o PSD não tão representativo na sociedade portuguesa, [mas] essa discussão deverá ser feita dentro do partido e não me verão a contribuir em nada para divisionismo ou para situações de mais desequilíbrios dentro do PSD“.

Sobre se apoia o avanço de Luís Montenegro, Miguel Pinto Luz fala com desdém: “Avanço para quê? Não há eleições marcadas, como eu já sucessivamente tenho dito. É extemporâneo estarmos a falar de um cenário que não está em cima da mesa sequer. Deixemos a vida rolar e não queiramos constantemente ultrapassar a realidade.”

Miguel Pinto Luz exige a Rui Rio uma maior “combatividade” ao Governo, faz-lhe críticas (como a desta quinta-feira em entrevista à Visão, onde disse que “querem fazer do PSD o partido do Twitter), mas rejeita entrar num movimento interno para depor o líder.

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