O Bankinter fechou 2018 com um lucro de 526,4 milhões de euros, um aumento de 6,3% em relação a 2017, com a atividade que o grupo financeiro espanhol tem em Portugal a contribuir com 60 milhões de euros, antes de impostos (+92%).

No relatório de atividade enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola, o Bankinter sublinha que teve no ano passado um ROE (rentabilidade sobre o capital investido) 13,2%.

No que diz respeito à qualidade dos ativos, o banco reduz a taxa de crédito mal parado para 2,9%, “menos de metade do setor” em Espanha, considera a entidade.

Quanto à sua solvência, o rácio de capital CET1 “fully loaded” regista no final de 2018 uma melhoria de 24 pontos básicos em relação a um ano antes, alcançando os 11,75%, acima das exigências regulatórias estabelecidas para o Bankinter pelo BCE (Banco Central Europeu).

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No que se refere à liquidez, o rácio de depósitos sobre créditos ascende a 93,8% no final do ano passado, 320 pontos básicos mais do que um ano antes.

Quanto ao Bankinter Portugal, o grupo considera que fechou o ano de 2018 “com sucessos em todas as alíneas”, sublinhando crescimentos acima dos 10% tanto nos recursos (17% mais do que 2017), como em investimento na carteira de créditos, que alcança os 5.400 milhões de euros (12% mais), tendo o crédito às empresas subido 42%.

Todas as margens da conta do banco em Portugal mostram crescimento “de uma magnitude notável” ao longo de 2018: a margem de juros aumentou 13%, a margem bruta 14% e a margem de exploração 73%.

O banco espanhol realça que tudo isto levou que o benefício antes de impostos em Portugal tenha aumentado para 60 milhões de euros em 2018, 92% mais do que um ano antes.