O presidente da Câmara de Pedrógão Grande explicou este domingo que a autarquia se limitou a ceder espaços para acolher donativos para as vítimas dos incêndios de 2017, rejeitando suspeitas de favorecimento.

Em conferência de imprensa, convocada para refutar as acusações de favorecimento e açambarcamento de ofertas relatadas pela TVI, Valdemar Alves, reafirmou a transparência do processo por parte da autarquia.

“Os eletrodomésticos que estão num armazém da autarquia são da Cruz Vermelha/Revita, responsável pela gestão do apetrechamento das habitações” ardidas no incêndio de junho de 2017, que causaram 66 mortos e destruíram centenas de habitações, explicou Valdemar Alves.

A conferência de imprensa ficou marcada pela acesa troca de palavras entre o assessor de imprensa da Câmara Municipal de Pedrógão Grande e o jornalista da TVI autor das reportagens que deram origem a esta conferência de imprensa, André Carvalho Ramos.

O presidente da Câmara Municipal de Pedrógão Grande recusou responder às perguntas colocadas por aquele jornalista. Este, ao insistir no sentido de as suas questões serem esclarecidas, nomeadamente sobre a divulgação de uma lista de bens recebidos e atribuídos à população entre aqueles que eram considerados donativos, acabou por ser abafado pelos gritos de outras pessoas que estavam na sala.

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