O Presidente da República defendeu esta sexta-feira que as alterações climáticas precisam de uma “resposta global e não Estado a Estado”, classificando a greve climática estudantil mundial como uma ideia “muito mobilizadora” para chamar a atenção para o tema.

É uma ideia muito mobilizadora para chamar a atenção para a importância das alterações climáticas. Elas existem, são globais, não estão contidas pelas fronteiras dos estados, e exigem uma resposta global e não Estado a Estado”, observou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas à margem da conferência “A Europa e o Presente”, organizada pelo jornal Público no Porto.

O chefe de Estado considerou ainda “muito boa ideia que sejam os jovens a pensar o futuro numa matéria que é uma matéria de futuro”.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, as alterações climáticas “exigem uma resposta europeia mas, mais do que isso, mundial”.

Daí a importância do multilateralismo, o papel das Nações Unidas, de organizações e o papel para que chamam a atenção os jovens, de diálogo com todo o mundo”, afirmou.

Centenas de milhares de jovens são esperados hoje em protestos em 112 países, incluindo Portugal, numa greve mundial de alunos para exigir dos políticos ações concretas contra as alterações climáticas.

Esta greve estudantil mundial tem como lema “fazer greve por um clima seguro” e culmina uma série de manifestações semanais iniciadas no ano passado pela sueca Greta Thunberg, 16 anos, nomeada para o prémio Nobel da paz.

Em Portugal, estão previstos protestos em pelo menos 26 cidades, como Lisboa, Porto, Coimbra, Aveiro, Covilhã, Évora e Faro, bem como nos arquipélagos da Madeira e dos Açores.

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