Os chineses da Geely, que em 2018 adquiriram 9,69% da Daimler, compraram agora 50% da Smart para criar uma joint-venture com o grupo alemão. Segundo a Reuters, o objectivo é produzir a nova geração dos pequenos modelos eléctricos na China, o maior mercado mundial para este tipo de veículos. O anúncio teve lugar na China, em pleno Fórum para o Desenvolvimento 2019.

aqui tínhamos informado que a Smart era um problema – financeiro, pois dá prejuízo há anos – que a Daimler pretendia resolver quanto antes. E se uma decisão estava prometida até ao final do ano, eis que os chineses da Geely, o maior accionista da Daimler, a casa-mãe da Mercedes e Smart, deu uma colaboração preciosa. Os pormenores do negócio não foram revelados, mas o certo é que chineses e alemães passam a estar ambos aos comandos da Smart, o que vai passar pela concepção de uma nova geração de modelos, que será exclusivamente eléctrica e fabricada na China.

Geely e Daimler serão responsáveis pela engenharia do novo modelo, bem como a nova fábrica – até agora era a Renault a fornecer chassi e motores –, com os chineses a fornecerem igualmente as baterias, que ali são substancialmente mais baratas, o que deverá finalmente tornar rentável o pequeno veículo.

A actual geração dos Smart é produzida em França, na fábrica original da marca, e na Eslovénia, nas instalações da Renault, sendo que a unidade fabril gaulesa, em Hambach, deixará de produzir os Smart actuais, passando a dedicar-se aos veículos eléctricos da Mercedes, denominados EQ.

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