O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, apelou esta segunda-feira às vítimas do ciclone Idai para participarem ativamente no recenseamento eleitoral, que esta segunda-feira arrancou em todo país.

“Apelamos a todos [afetados] para que participem ativamente no processo de recenseamento eleitoral”, disse o chefe de Estado moçambicano, que falava na Presidência da República, em Maputo, momentos após o empossamento de oficiais superiores no Exército.

O ciclone Idai atingiu a região centro de Moçambique, o Maláui e o Zimbabué em 14 de março. Segundo o último balanço das autoridades moçambicanas, o ciclone fez 603 mortos e 1.641 feridos, tendo afetado mais de 1,5 milhões de pessoas no centro de Moçambique.

O Presidente disse que o recenseamento será uma das formas de “vingar as desgraças” e preparação para a fase seguinte de reconstrução e restabelecimento das zonas afetadas. “Moçambique regista mais um passo importante naquilo que é a consolidação da democracia, com o início do recenseamento eleitoral”, afirmou. O recenseamento eleitoral terá duração de 46 dias, a contar a partir desta segunda-feira.

O orçamento do recenseamento eleitoral custa 4.000 milhões (55 milhões de euros). As eleições gerais estão marcadas para 15 de outubro.

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