O Centro de Coordenação de Busca e Salvamento da Marinha está a apoiar as autoridades de S. Tomé e Príncipe nas operações que estão a decorrer de busca e salvamento ao navio “Anfitriti”, que naufragou na madrugada desta quinta-feira ao largo da ilha de Príncipe com mais de 60 pessoas a bordo. Foram já resgatados quatro mortos e outras quatro vítimas do naufrágio estão desaparecidas.

Mesmo a mais de sete mil quilómetros de distância o Centro de Coordenadação de Busca e Salvamento da Marinha, em Lisboa, após contacto do navio patrulha Zaire, em missão naquele país, realizou várias diligências junto dos centros homólogos naquela zona de África com vista mobilizar meios para o apoio no resgate dos náufragos, avança a Marinha em comunicado. A Marinha pediu ainda ao Instituto Hidrográfico o cálculo da deriva, prontamente efetuado, por forma a ajudar as autoridades locais e todos os meios envolvidos nas buscas.

O NRP Zaire, com uma guarnição constituída por militares portugueses e santomenses, navega neste momento para o local do naufrágio onde se prevê que venha a chegar esta tarde. A bordo segue também uma equipa de mergulhadores da Guarda Costeira de S. Tomé e Príncipe e uma equipa médica que se junta ao enfermeiro do navio português e é constituída por um médico e um socorrista do Exército de São Tomé e um enfermeiro da Guarda Costeira local.

Até ao momento encontram-se ainda quatro pessoas desaparecidas, sendo que as restantes foram já resgatadas por diversos navios que se encontravam perto da área. Há já lamentar quatro pessoas resgatadas sem vida. A informação disponível indica que os passageiros a bordo do “Anfitri”, que faz normalmente a ligação entre as ilhas de São Tomé e do Príncipe, são de nacionalidade santomense.

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