O Ioniq foi o primeiro veículo eléctrico da Hyundai à venda na Europa, onde surpreendeu pelo reduzido consumo. Porém, a capacidade da sua bateria – de apenas 28 kWh – rapidamente ficou desactualizada face à concorrência, o que lhe limitou o potencial de vendas.

Finalmente o construtor sul-coreano, depois de ter apresentado o Kauai eléctrico, entendeu ter chegado a hora de rever a situação do Ioniq. Começou por lhe dar uns ligeiros toques na estética, apenas para marcar a diferença, sendo que a alteração mais importante – e interessante – foi a adopção de uma bateria com 38,3 kWh, ou seja, mais 10 kWh de capacidade, o que vai fazer maravilhas à sua autonomia.

Apesar de o Ioniq estar disponível nas versões híbrida, híbrida plug-in e 100% eléctrica, é esta última que sai mais beneficiada com este ligeiro restyling, pois a autonomia entre recargas é agora de 293 km, um valor que não sendo recorde, é muito mais interessante – e competitivo – do que o anterior, o que certamente se vai confirmar em matéria de vendas.

O sistema de carga interno, para quando está ligado à corrente, foi igualmente actualizado, tendo o carregador passado dos originais 6,6 kW para 7,2 kW. Contudo, o maior problema da Hyundai, ou pelo menos dos seus eléctricos, não é propriamente a capacidade da bateria ou a autonomia, mas sim a reduzida produção de veículos alimentados a bateria. A Hyundai, que não produz células nem os packs, oferece o Kauai e o Ioniq em versão EV, mas não produz a quantidade que o mercado gostaria de comprar, tanto mais que as prestações são substancialmente mais entusiasmantes do que a oferta de veículos.

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