A Caixa Geral de Depósitos (CGD) quer avançar para a penhora dos salários que Joe Berardo recebe por ser administrador de diversas empresas. O banco público já tem em curso um processo de penhora dos bens do empresário e quer agora, depois de se ver impossibilitado de penhorar bens materiais, penhorar o salário do madeirense. O objetivo é recuperar os 61,5 milhões de euros que a empresa Metalgest deve à CGD.

A notícia é avançada pelo “Correio da Manhã”, que dá conta de que o banco público tem como estratégia a penhora de salários de Joe Berardo nas empresas em que é administrador de forma a executar a dívida da Metalgest. Antes, a CGD já tinha tentado penhorar o apartamento do colecionador de arte na Avenida Infante Santo, em Lisboa, mas sem sucesso, já que o proprietário não é o próprio Joe Berardo, mas sim uma das suas empresas: a Atram.

De acordo com aquele jornal, o empresário madeirense já foi citado de dois processos de execução de dívida por parte do banco público. O primeiro em janeiro deste ano, correspondente aos 61,5 milhões de euros que Joe Berardo deve à CGD, e um segundo, que data de abril, correspondente a 6,6 milhões de euros, um valor relacionado com juros em incumprimento de créditos.

O objetivo de penhorar salários está a ser estudado apenas no processo que envolve a Metalgest. O que está relacionado com os juros em incumprimentos, esse, está numa fase mais embrionária, já que decorre ainda o período legal para que Joe Berardo apresente a sua oposição.

Documento mostra o que os bancos exigem a Berardo (e o que Berardo não pagou)

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