A Caixa Geral de Depósitos (CGD) pôs esta segunda-feira à venda bens do recheio da casa de Joe Berardo, segundo avança o Correio da Manhã.

De acordo com o jornal, do catálogo a leilão constam 41 objetos — entre taças de prata, móveis, sofás, televisão, candelabros, quadros e esculturas de bronze arrestados. Conta-se um quadro a óleo de Robin Philipson (a peça mais cara, com o preço-base de 28 mil euros) e uma escultura em bronze de Edgar Degas, por 7000 euros. A peça mais barata tem um valor-base de 30 euros.

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O valor-base de receita total é de 98 mil euros e visa obter receitas para pagar parte da dívida milionária da Fundação Berardo, cujo valor supera os 310 milhões de euros — um valor muito acima da receita esperada pelo leilão eletrónico (a realizar no site e-leilões), que decorre até dia 15 de maio.

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O filho do empresário e presidente do Conselho de Administração do Grupo Berardo, Renato Berardo — cabeça de casal da herança depois da morte da mãe, Carolina Berardo, em 2022 —, interpôs, em 2023, um processo judicial contra a CGD de forma a, simultaneamente, declarar nula a venda já efetuada de bens arrestados e reivindicar a titularidade de 50% dos bens arrestados já vendidos ou cuja venda venha ainda a ocorrer.