Subir uma duna de areia de carro, mesmo um SUV, é um desafio respeitável que exige um veículo em condições e alguns truques na manga de quem está ao volante. Não faltam os especialistas na transposição dos grandes montes de areia, entre os quais se encontra o responsável pelo pré-desenvolvimento da Seat, Stefan Ilijevic, que mostra como conseguir visitar o deserto marroquino, subir e descer as dunas, e tudo isto sem ficar atascado. Para isso, recorre ao maior dos SUV da marca, o Seat Tarraco.

Ilijevic começa por dar um conselho determinante, que passa por reduzir a pressão dos pneus para ter a desejada tracção. Em vez de cerca de 2.5 bar (36 psi), baixamos a pressão para 1,5 bar, cerca de 21 psi, isto partindo do princípio que se está ao volante de uma versão equipada com tracção integral e equipada com pneus de terra, sem os quais nem vale a pena arriscar uma incursão por pisos tão pouco consistentes quanto escorregadios.

Passo seguinte: desactivar as ajudas à condução, com ênfase para o controlo electrónico de estabilidade (ESC), uma vez que na areia o objectivo é mesmo que as rodas patinem sob acção do motor, esgravatando em busca de aderência. Se o SUV 4×4 fornecer vários modos de condução, como acontece com o Tarraco, então a sugestão passa por escolher o modo off road, que se revela mais eficaz nestas que são as piores condições para um veículo com quatro rodas.

O ataque às dunas deve ser sempre feito em mudanças baixas, 1ª ou 2ª, para que a desmultiplicação consiga concentrar nas rodas o máximo torque do motor. De caminho, aconselha ainda Ilijevic, mantenha a velocidade constante e nada de hesitações. Mesmo que o rumo não lhe pareça o mais correcto a meio da subida, continue a acelerar que isso passa. Últimas dicas: trate de tentar domar a duna atacando-a na diagonal, evitando a máxima inclinação e, quanto chegar ao topo não trave e mantenha um mínimo de velocidade, para não ficar atascado ainda antes de começar a descer. E boa sorte!

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