00h58
André Silva, PAN

Não queremos estar no governo, mas estamos disponíveis para dialogar. Se for necessário encetar qualquer tipo de negociação será com base no nosso programa eleitoral.”

“António Costa ainda não me ligou. Quando me ligar vou-lhe agradecer por estar a parabenizar o PAN pelo excelente resultado que teve.”

00h40
André Ventura, Chega

Garanto-vos que, daqui a oito anos, seremos o maior partido de Portugal.”

00h30
Joacine Katar Moreira, Livre

Seremos no parlamento a esquerda anti-fascista, a esquerda anti-racista.”

00h13
António Costa, PS

Vamos procurar junto dos parceiros parlamentares renovar a solução política que os portugueses querem que continue [incluindo Livre e PAN].”

“Não contamos com o Chega para nada”

23h45
Rui Rio, PSD

Ainda há um bocado ouvi comentadores dizer que isto era um desastre para o PSD. Não há desastre. Não há desastre nenhum!”

23h12
Carlos Guimarães Pinto, Iniciativa Liberal

É um dia triste para alguém e para um país quando um partido que está a governar o país quase ininterruptamente durante este período de estagnação ainda assim consegue vencer as eleições com esta facilidade. Mas agora vão ter uma oposição diferente. Agora vão ter uma verdadeira oposição ideológica.”

[Começa agora a prova dos nove. O filme da noite eleitoral]

22h23
Catarina Martins, BE

Nestas coisas, não temos tabu nem fazemos suspense. O Partido Socialista tem todas as condições para formar governo e, se não tiver maioria absoluta e precisar de apoio parlamentar, tem duas opções: procurar uma solução de estabilidade, que assuma a continuidade da reposição de direitos e rendimentos ao longo da legislatura — e isso deve estar refletido no programa de Governo que vier a apresentar —, ou realizar negociações ano a ano, para cada orçamento. O BE manifesta a sua disponibilidade e, se a primeira não se realizar, estaremos também disponíveis para a negociação caso a caso, mantendo o compromisso que sempre afirmámos.”

22h15
André Silva, PAN

As projeções, que são só projeções, são boas, mas ainda não elegemos ninguém. (…) É positivo haver maior pluralidade e mais partidos. (…) Aguardo poder falar com todos os líderes parlamentares pelos nossos bons resultados.”

22h10
Pedro Santana Lopes, Aliança

O facto é que correu mal, não correu como nós queríamos. O resultado é negativo e é essa a realidade política. É uma derrota política. Sou o primeiro responsável. Sou o líder do partido, a responsabilidade é minha.”

22h02
Jerónimo de Sousa, PCP

Será em função das opções do PS, dos instrumentos orçamentais que apresentar e do conteúdo do que legislar que a CDU determinará, como sempre, o seu posicionamento, vinculado aos compromissos que assumiu com os trabalhares e o povo.”

“O resultado obtido pela CDU, traduzido numa redução da sua expressão eleitoral e número de deputados eleitos, constitui um fator negativo para o futuro próximo da vida do país. (…) O resultado da CDU é inseparável da uma intensa e prolongada operação de que foi alvo, sustentada na mentira e na difamação, na progressão de preconceitos, que não se limitou a apoucar e a diminuir a CDU, mas a favorecer outras forças políticas.”

21h49
Paulo Mota Pinto, PSD

O CDS teve, realmente, uma prestação mais fraca. Ainda não se sabe bem, mas eu quase que diria que os resultados de 2015 não se repetirão, sobretudo, por culpa do CDS, que teve uma prestação mais fraca.”

21h32
Nuno Morais Sarmento, PSD

Os resultados até agora conhecidos mostram que o CDS terá sido o partido mais afetado pela subida dos pequenos partidos [de direita]. O que se vê é que esses partidos de direita têm um maior prejuízo de fundação para o CDS que para o PSD. (…) Se alguma coisa os resultados até agora conhecidos demonstram é a manutenção de uma bipolarização forte em Portugal, independentemente da entrada em cena de pequenos partidos.”

21h10
Nuno Melo, CDS, na reação à saída de Assunção Cristas, na RTP

Acho que é uma reação expectável e lúcida. Compreendo a atitude da presidente do partido. Vai ser um tempo de reflexão profunda em relação àquilo que sucedeu, em relação ao que devem ser os conteúdos programáticos no futuro e, no mais, o congresso decidirá o que tiver que decidir. Estas decisões são muito pessoais. Eu sei o que é ser cabeça de lista e ter que assumir resultados. São decisões pessoais e solitárias porque a forma como sentimos os resultados é própria. Realço a dignidade como, perante um resultado que é mau, a presidente do CDS tomou esta atitude, que só a enobrece.”

21h03
Assunção Cristas, CDS, na reação à projeções dos resultados

Assumimos o resultado com humildade democrática. (…) Entendo que dei o meu melhor durante quatro anos, mas, em face dos resultados, tomei a decisão de não me recandidatar.”

20h39
André Ventura, Chega, na reação à projeções dos resultados

Se acontecer [a eleição de um deputado pelo Chega, admitida pelas projeções], será um dia histórico, mas não temos ainda elementos que nos permitam fazer um juízo definitivo sobre isto. Seria a primeira vez, em mais de 45 anos, que um partido com estas características terá assento na Assembleia da República.”

20h35
Pedro Nuno Santos, PS, na reação à projeções dos resultados

Aquilo que é fundamental é que o país tenha estabilidade para os próximos quatro anos. Um governo que consiga trabalhar durante quatro anos, para continuarmos a melhorar as condições de vida do povo português. Começámos em 2015, continuaremos em 2019.”

20h30 
Jorge Costa, BE, na reação à projeções dos resultados

Estamos perante uma derrota histórica dos partidos da direita. O País não esqueceu e mostrou agora que não esqueceu o legado do PSD e o CDS, após a intervenção da Troika e a sua governação, e o Bloco de Esquerda confirma-se como terceira força política nacional. (…) Muito mais não se pode dizer, porque a composição do parlamento, a relação de forças entre os diversos partidos políticas, ainda não fica clara com estas primeiras projeções. Vamos ter que aguardar. 

20h27
Rui Tavares, Livre, na reação à projeções dos resultados

A esquerda verde, tanto tempo adianta em Portugal, pode finalmente entrar no parlamento. Mas estes dados significam, acima de tudo, que não há nenhum outro partido que faça o que o Livre faz: uma campanha com 10 mil euros — os nossos competidores mais diretos gastaram todos entre 50 e, às vezes, 100 vezes o que o Livre gastou. Uma campanha de 100 mil euros, feita com as pessoas, no terreno.”

20h25 
Rodrigo Saraiva, Iniciativa Liberal, na reação à projeções dos resultados

Chegar à data de hoje, apesar das sondagens, com estas primeira projeções a dizerem que existe essa possibilidade é, obviamente, algo fantástico que nos deixa muito orgulhosos por uma campanha que foi irreverente, tocou nos pontos certos e pôs o dedo na ferida nos temas que interessam, de facto, aos portugueses e naquilo que for o resultado no final da noite, que temos que aguardar.”

20h23
David Justino, PSD, na reação à projeções dos resultados

O excesso de triunfalismo poderá ser pouco avisado. (…) Penso que o resto da noite ainda nos vai esclarecer e ajudar naquilo que será o resultado final. (…) Isto é uma noite em que, geralmente, todos ganham. Nós não queremos assumir essa figura que, às vezes, se torna um pouco ridícula. Se perdemos, perdemos.”

20h13
Paulo Raimundo, CDU, na reação à projeções dos resultados

O que a projeção avança — e é um aspeto já a sublinhar — é que não haverá maioria absoluta. Isso é já um aspeto positivo no objetivo que tínhamos colocado, que era o PS não atingir a maioria absoluta. (…) O PS poderá contar com a CDU. Para tudo o que for positivo votarmos a favor e negativo votarmos contra, que foi o que fizemos nos últimos quatro anos e que prometemos em campanha eleitoral.”

20h12
Duarte Pacheco, PSD, na reação à projeções dos resultados

O PSD confirma-se, mais uma vez, como aquele que é o grande partido português e que tem um projeto de mudança para país. Mesmo não ganhando, seremos, indiscutivelmente, a maior força da oposição e a alternativa de poder.”

20h10
Ana Catarina Mendes, PS, na reação à projeções dos resultados

Tudo aponta para uma claríssima vitoria do PS e, por isso mesmo, uma clara vontade dos eleitores de continuarmos com um Governo de estabilidade liderado pelo Partido Socialista. (…) É uma derrota histórica do conjunto do PSD e do CDS. É, meus caros camaradas, uma derrota historia da direita em Portugal”

19h35
José Silvano, PSD, na reação aos dados da abstenção

Apesar da fragmentação partidária, do apelo do senhor Presidente da República e dos líderes partidários para a participação dos portugueses na votação, a abstenção continua a aumentar. Isto valida a urgência da mensagem, da reforma e da forma como comunicam os partidos políticos”.

19h28
Joana Mortágua, BE, na reação aos dados da abstenção

Não há nenhuma democracia que não lamente estes níveis de abstenção. (…) Temos de entender que a abstenção tem causas diversas, tem causas complexas, e isto exige uma reflexão sobre outras medidas para entusiasmar estes cidadãos que não votam”.

19h20
Ferro Rodrigues, PS, à chegada ao hotel onde vai seguir a noite eleitoral

Gostaria que houvesse uma vitória do PS e a situação clara de que o PS tenha uma maioria suficiente e uma relação de forças suficientemente forte com os outros partidos para governar nos próximos 4 anos. Mais votos que a direita junta? Sim, isso é um passo importante.”

19h14
Inês Sousa Real, PAN, na reação aos dados da abstenção

O que explica esta abstenção?

Temos recebido o feedback ao longo do dia de algumas situações que não correram tão bem. Algumas pessoas que desejavam votar e que não conseguiram votar, seja por duplicação dos nomes nos cadernos eleitorais, ou até mesmo situações de urnas abertas, ou ainda no voto antecipado, onde os boletins não foram suficientes.”

19h10
Diogo Feio, CDS, na reação às projeções da abstenção

Para o futuro, é com certeza um momento de reflexão que os partidos têm que ter. É óbvio que não satisfaz o facto da abstenção ser tão alta. Queria assinalar que, numa eleição a que se apresentaram  votos 21 partidos, em que apareceram mais partidos, a abstenção não baixou. E queria sublinhar isso.

19h08
Pedro Guerreiro, PCP, na reação às projeções da abstenção

A abstenção alta obriga os partidos a repensarem a forma como fazem política?

No caso da CDU, nós pensamos que essa questão não se coloca. O nosso contacto é direto, é frontal, é honesto. Nós falamos a verdade aos portugueses. E por isso não temos de fazer essa análise ou autocrítica eventual.”

19h04
Rui Rio, PSD, à chegada ao hotel onde vai seguir a noite eleitoral

Preparou um ou dois discursos?

Não preparei discurso nenhum. Não há nada para ler, não há discurso lido. É por tópicos.”

19h00
Mário Centeno, PS, à chegada ao hotel onde vai seguir a noite eleitoral

Não vou fazer cenários seguramente a esta hora, ainda se está a votar. Foi uma enorme jornada eleitoral. E vão os resultados começar a sair”

18h48
António Costa, PS, à chegada ao hotel onde vai seguir a noite eleitoral

O melhor resultado é o único que assegura a estabilidade. Nunca estabelecemos essa meta [da maioria absoluta], é sempre uma meta muito improvável”

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