A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) está a investigar a clínica EcoSado, onde foram realizadas as ecografias à mãe de Rodrigo, o bebé que nasceu com malformações graves.

A notícia está a ser avançada pela TVI, que cita a ARSLVT.

“Diversas entidades estão a desenvolver processos sobre esta matéria, sendo que a ARSLVT está a acompanhar esses esforços e a desenvolver as suas próprias diligências. Assim, e respeitando a confidencialidade inerente ao processo de inquérito que decorre no seio desta instituição, a ARSLVT não vai adiantar informações sobre este assunto até que todas as diligências se encontrem concluídas.”

Ainda esta manhã, a TSF e o Público davam conta de que a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) nunca fiscalizou a qualidade da EcoSado. As únicas fiscalizações realizadas à clínica em 2007 e 2011 não estavam relacionadas com a qualidade dos serviços prestados — aliás, nessa altura, a entidade nem sequer tinha competência para tal. Foram feitas para efeitos de registo e para verificar se a clínica tinha livro de reclamações.

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Qualidade da clínica onde nasceu bebé sem rosto nunca foi fiscalizada

Artur Carvalho, o obstetra que fez as ecografias e que não detetou nenhuma malformação — o bebé nasceu sem olhos, nariz e parte do crânio — foi suspenso preventivamente pelo Conselho Disciplinar do Sul da Ordem dos Médicos .

Bebé sem rosto. Ordem dos Médicos suspende preventivamente Artur Carvalho

Desde que o caso de Rodrigo foi tornado público, as grávidas que estavam a ser seguidas pelo mesmo médico exigiram novas ecografias para garantir que os fetos não têm malformações.

Malformações genitais, espinha bífida e só um rim. Diana é outro caso do médico de Setúbal