A Jeep, marca reputada pelos seus 4×4 e pertença da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), estreou-se na electrificação da sua gama em solo chinês. O maior mercado automóvel do mundo tem acusado uma forte retracção nas vendas e o fabricante norte-americano tem-se ressentido particularmente disso. Nos primeiros 10 meses deste ano, comercializou 57.804 unidades, o que corresponde a uma descida de 46% face ao mesmo período de 2018.

Para estimular as vendas e, simultaneamente, lançar a sua ofensiva de electrificação, a Jeep arrancou com as vendas na China da variante híbrida plug-in (PHEV) do Grand Commander, pois também por lá a regulamentação está a “empurrar” os construtores de automóveis para mecânicas electrificadas. Esteticamente, há poucas diferenças entre esta versão e o Grand Commander exclusivamente a combustão.

Com lugar para sete ocupantes, o Grand Commander PHEV é produzido localmente, tal como também acontece com o Renegade, o Cherokee e o Compass. Sai da fábrica que a FCA mantém juntamente com o seu sócio chinês GAC e chega aos concessionários com um preço a partir de 309.800 yuans, cerca de 39.960€ no câmbio actual, já considerando os incentivos governamentais.

O primeiro Jeep electrificado monta sob o capot um motor a gasolina 2,0 litros turbo, coadjuvado por dois pequenos motores eléctricos. O conjunto permite-lhe homologar um consumo médio de combustível de 1,6 litros por cada 100 km e uma autonomia em modo exclusivamente eléctrico de 70 km – valores certificados sob o protocolo chinês de medição de consumos e emissões.

Na Europa, vai ser preciso esperar pelo início de 2020 para adquirir um Jeep híbrido. Os planos oficiais da marca passam por introduzir em alguns países europeus as variantes PHEV do Renegade e do Compass no arranque do próximo ano. Em Portugal, estas versões electrificadas só deverão estar disponíveis no segundo semestre de 2020.

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