Enquanto Greta Thunberg viaja pelo mundo para alertar sobre as alterações climáticas, a irmã abraçou outra causa: com 13 anos, um diagnóstico de hiperatividade e um transtorno obsessivo-compulsivo, Beata Monalisa Ernman Thunberg segue os passos da mãe e investe na música como arma pela causa feminista. Foi isso que despertou o interesse da comunicação social sueca: enquanto Greta discursa em Madrid, Beata canta na Suécia contra o patriarcado.

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A mãe diz que Beata Thunberg é “caos e pânico”, contrastando com a figura de Greta. Segundo o El Mundo, a mãe das duas adolescentes conta no livro “A Nossa Casa Está a Arder” que Beata gosta de praticar desporto, é muito competitiva, agrada-lhe a dança mas não conseguem jogar cartas com ninguém. O transtorno obsessivo-compulsivo, que tal como na irmã se manifestou a partir dos 10 anos, fá-la criar as próprias regras do jogo. E, de acordo com o jornal, para Beata é sempre a dama — não o rei — a ganhar.

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A adolescente tornou-se famosa na Suécia após ter cantado “Bara Du Vill” num programa de televisão. A música transformou-se num hino anti-bullying inspirado num livro de ilustrações chamado “Manual para Super-heróis”, de Elias Våhlund. É esse projeto que ocupa o centro das redes sociais de Beata, com 14,5 mil seguidores no Instagram. Nessa página, Beata partilha fotografias com as amigas, passos de dança e imagens em espetáculos.

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Just Dance

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Segundo Greta Thunberg, que falou da irmã ao jornal sueco Dagens Nyheter, Beata “é a que mais sofre” com a popularidade que a família Thunberg conquistou desde que a ativista do ambiente começou uma campanha mundial: “Tem 13 anos e precisa de aguentar o assédio e ódio sistemáticos. As pessoas que escrevem maus comentários e me ameaçam, fazem-no contra toda a minha família. A diferença é que eles [a família] estão sempre em casa e eu estou sempre a viajar, sem acesso [a esses comentários]”, concluiu.

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