A taxa de desemprego recuou em dezembro para os 7,4% na zona euro, o valor mais baixo desde 2008, e para os 6,2% na União Europeia, o registo mais baixo desde a publicação mensal do indicador, revelou esta quinta-feira o Eurostat.

Os dados esta quinta-feira publicados pelo gabinete oficial de estatísticas da UE revelam que a taxa de desemprego no espaço da moeda única recuou uma décima face ao mês anterior (era de 7,5% em novembro) e quatro décimas na comparação homóloga (era de 7,8% em dezembro de 2018), fixando-se no valor mais baixo desde maio de 2008.

No conjunto dos 28 Estados-membros, os recuos foram idênticos na comparação em cadeia e na comparação homóloga, com o desemprego a descer uma décima face a novembro (quando era de 6,3%) e quatro décimas face a dezembro de 2018 (quando se fixava nos 6,6%), constituindo a taxa de 6,2% o valor mais baixo registado na UE desde que o Eurostat começou a publicar dados mensais deste indicador, em janeiro de 2000.

As menores taxas de desemprego foram registadas na República Checa (2,0%), Alemanha e Holanda (3,2% em ambos os casos), enquanto as mais altas foram observaram na Grécia (16,6%, dados de outubro) e Espanha (13,7%). Na variação homóloga, o indicador recuou em 21 Estados-membros, manteve-se estável num e aumentou em seis países, um dos quais Portugal, que registou em dezembro uma taxa de desemprego de 6,9% – abaixo da média da zona euro, mas acima da média da UE -, contra 6,6% um ano antes (e 6,7% no mês anterior).

Também a taxa de desemprego jovem aumentou em Portugal, tanto na comparação homóloga como na comparação em cadeia, ao fixar-se em dezembro de 2019 nos 19,3%, acima dos 18% registados um ano antes e dos 18,7% do mês anterior, e neste caso acima da média quer da zona euro (15,3%), quer da UE (14,1%).

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