Uma fonte da presidência da Coreia do Sul disse aos media daquele país que os serviços de informação daquele país estão em posição de garantir que o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, não foi operado.

“Há relatos nos media que estão a especular sobre uma cirurgia de Kim Jong-un, referindo-se a uma alteração da maneira como ele caminha”, disse uma fonte da Casa Azul, a presidência da Coreia do Sul, a um conjunto de jornalistas.

Esses relatos têm-se baseado nas imagens que surgiram de Kim Jong-un na sexta-feira à noite, em que este inaugurou uma fábrica de fertilizante no norte de Pyongyang. Nessas imagens, Kim Jong-un era visto a circular num carro de golfe, semelhante àquele em que já tinha sido visto em 2014. Nessa altura, em que Kim Jong-un esteve desaparecido várias semanas, os serviços de informação da Coreia do Sul disseram que o ditador norte-coreano tinha sido operado ao tornozelo.

Agora, porém, as informações da Coreia do Sul não sugerem qualquer tipo de intervenção cirúrgica. “Há elementos para acreditarmos que não foi operado, mas não podemos revelá-las”, disse aquela fonte da presidência da Coreia do Sul aos media sul-coreanos.

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A garantia surge depois de Kim Jong-un ter estado desaparecido durante 20 dias, levantando vários rumores sobre o seu estado de saúde e até sobre a sua possível morte. Esta especulação foi, porém, negada consistentemente pelos órgãos oficiais da Coreia do Sul, entre serviços de informação e também ministros.

Ainda antes de Kim Jong-un ter aparecido, o ministro da Unificação da Coreia do Sul, Kim Yeon-chul, já tinha dito numa sessão parlamentar que os serviços de informação sul-coreanos podiam dizer “com confiança” que não havia “sinais estranhos” da Coreia do Norte. O mesmo ministro disse que os rumores da morte da Kim Jong-un eram “notícias falsas” e parte de uma “infodemia”.

As outras vezes em que os Kim da Coreia do Norte desapareceram: da notícia falsa de 1986 à bengala de 2014