O presidente da Comissão Executiva do BCP, Miguel Maya, sublinhou esta segunda-feira a importância para a economia e para as empresas da extensão das moratórias de crédito até setembro de 2021.

“É muito, muito importante para a economia, enquanto não há um retomar da economia, que haja capacidade de empresas que são viáveis conseguirem sobrevier a estas adversidades”, referiu Miguel Maya, acentuando que o BCP “vê com muito agrado” a extensão das moratórias e que estará na “linha da frente”.

Na quinta-feira da semana passada, o Conselho de Ministros decidiu prolongar por mais seis meses, até 30 de setembro de 2021, o prazo das moratórias de crédito às famílias e empresas que terminava em 31 de março.

Desta forma, as empresas inseridas em setores particularmente afetados pela pandemia, nomeadamente as do turismo, cultura, setor social ou comércio e reparação de automóveis, beneficiarão do prolongamento da moratória até 30 de setembro nos exatos moldes definidos até 31 de março, ou seja, continuarão a beneficiar da suspensão do pagamento do capital em dívida e dos juros.

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Já para as restantes empresas que atualmente estão abrangidas pelas moratórias, o prolongamento dos seis meses (até 30 de setembro de 2021), mantém a suspensão do pagamento de capital, mas não dos juros.

Em declarações aos jornalistas à margem da V Cimeira do Turismo Português, em Lisboa, o presidente do BCP lembrou ter defendido, “desde o primeiro momento, a importância da extensão das moratórias”.

Do que estamos a falar é de uma pandemia, é de empresas muito bem geridas que de um dia para o outro ficaram sem clientes. É nossa obrigação tentar encontrar todos os apoios possíveis para que essa capacidade não se perca”, precisou.