“Diga bom dia com Mokambo, Mokambo, Mokambo… O gosto bom dos cereais, Mokambo, Mokambo. Diga Bom dia com Mokambo, Mokambo, Mokambo…”. Confesse: leu isto a cantarolar, não leu? O jingle de Mokambo não é estranho a ninguém, sendo até um dos mais icónicos anúncios emitidos em Portugal, lançado há mais de 20 anos, mas recuperado novamente em 2017. Mais do que uma bebida de cereais, Mokambo é isto mesmo: boas memórias. É o aroma a café em casa dos nossos avós (com uma fatia de pão caseiro ou de bolo a acompanhar), é a chávena quente que seguramos entre as mãos enrolados numa manta durante o inverno enquanto a chuva cai lá fora, é a azáfama dos pequenos-almoços em família e muito, muito mais. Mokambo faz parte da nossa vida há 48 anos e, com uma chávena desta bebida na mão, as manhãs seguramente não parecem tão cinzentas.

O que é Mokambo

Se inicialmente as bebidas de cereais foram desenvolvidas para substituir o café — que durante o Estado Novo se tornou mais caro, e, por isso, nem todas as pessoas conseguiam ter-lhe facilmente acesso —, hoje as razões que nos levam a consumi-las vão muito além disso. Com um aroma e sabor torrados, e portanto, com uma carácter mais adocicado, as bebidas de cereais são reconfortantes e têm um lugar especial no nosso lar. Mas Mokambo, que faz há quase 50 anos parte dos pequenos-almoços de toda a família e nos deixa prontos para enfrentar os desafios do dia a dia, todos os dias, tem um ingrediente especial, que faz toda a diferença. O sabor não mente. Em Mokambo não há apenas lugar para cereais; juntamente com a cevada, a chicória e o centeio, está o café. 20%, para sermos mais exatos, ou 35% no caso de Mokambo Intenso. A preparação destas bebidas de cereais não podia ser mais simples: basta juntar duas colheres de chá de Mokambo ou de Mokambo Intenso numa caneca com leite ou água, adoçar a gosto e mexer. Depois, é desfrutar na altura do dia que mais lhe apetecer, seja ao pequeno-almoço, ao lanche ou depois de jantar. Independentemente da hora a que as consumir, as bebidas de cereais — com ingredientes naturais e sem gordura ou açúcares adicionados — são uma boa forma de adicionar fibra à sua alimentação.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Avanca, onde nasce a sua bebida de cereais

Costuma dizer-se que “só quem está no convento é que sabe o que lá vai dentro”, mas este ditado não se aplica à primeira fábrica portuguesa da Nestlé, em Avanca, no concelho de Estarreja. Para quem por aqui passa, o aroma a café é denunciador. Inaugurada em março de 1923, nos primeiros tempos a fábrica produzia apenas leite em pó e só mais tarde passou a incluir outros alimentos nas suas linhas de produção, entre os quais as bebidas de cereais. De 15 em 15 dias, é a vez de Mokambo. E porque não todos os dias? O objetivo é trazer até nós, consumidores, um produto o mais fresco possível. Isto porque, ao manter os stocks baixos, o intervalo de tempo entre o momento em que Mokambo é produzido até chegar às nossas casas é menor. Mas aqui não é apenas produzido Mokambo; também saem frascos de Pensal, Brasa, Bolero e Tofina.

Da matéria-prima ao Mokambo

Sabia que para produzir Mokambo é necessário juntar café, cevada, chicória e centeio? E que a linha de produção consegue produzir seis mil frascos por dia? Mas vamos começar pelo princípio. Tudo começa quando os camiões chegam à fábrica, carregados com estes ingredientes. Já na fábrica, o primeiro passo consiste na limpeza: para isso, os cereais e o café passam por um sistema de ímanes, que examina cada milímetro em busca de possíveis corpos estranhos. Depois, é hora de torrar os ingredientes a elevadas temperaturas, potenciando todo o seu sabor e aroma. Mais alguns procedimentos pelo meio e, por fim, é transformado em pó. Só falta mesmo embalar e enviar para as superfícies comerciais.

Se é nacional, melhor ainda

Valorizar o que é nacional é uma das prioridades na Nestlé. E em Mokambo também entram muitos ingredientes e matérias primas portuguesas, como a cevada e o centeio, das empresas Acembex e Germen, o vidro das embalagens, fornecido há cerca de 30 anos pela BA Glass, as tampas, da empresa Logoplaste, ou as caixas de transporte fornecidas pela Saica Pack Portugal.