As empreitadas para a construção dos lotes 2 e 3 da expansão do Metro de Lisboa tiveram a luz verde do Tribunal de Contas, o que permite avançar com as obras avaliadas em 93 milhões de euros.

Em causa estão os prolongamentos das linhas Amarela e Verde (que irão dar origem à linha circular) para Santos e a ampliação da estação do Campo Grande. A primeira empreitada foi adjudicada em setembro ao agrupamento constituído pela Mota-Engil em parceria com a SPIE Batignolles por 73,5 milhões de euros com um prazo de execução de 960 dias. O segundo contrato foi decidido em novembro de 2020, tendo sido adjudicado à Teixeira Duarte/Somafel por 19,5 milhões de euros e um período de execução de 698 dias.

As duas obras faziam parte dos investimentos públicos anunciados para 2020, mas a contestação dos concorrentes afastados e a necessidade de visto prévio do Tribunal empurarram-nas para 2021. Já a resolução para travar esta expansão do Metro aprovada no Parlamento, no quadro da votação do Orçamento do Estado para 2020, acabou por não ter efeitos.

Expansão do Metro de Lisboa suspensa? Governo garante que obra vai continuar, mas não diz como

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Em comunicado o Metropolitano esclarece que o próximo passo é obter a autorização da Direção Geral do Património Cultural para os trabalhos arqueológicos para troço que irá ligar o Cais do Sodré a Santos, estando previstas três sondagens a realizar na primeira metade deste ano. A empresa assinala que está em execução a empreitada dos toscos entre o término da estação do Rato e de Santos. Esta expansão prevê ainda uma nova estação na Estrela.

A segunda empreitada no Campo Grande prevê a construção de dois viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e Av. Padre Cruz na zona do Campo Grande e a ampliação da estação.

A expansão do Metro de Lisboa é um investimento de 210 milhões de euros que está a ser financiado pelo Fundo Ambienta e por fundos comunitários.