Os pequenos citadinos não são o tipo de veículo mais popular na Europa, pelo que todos os construtores pensam sempre duas vezes antes de se comprometer com uma presença neste segmento. A Renault, por exemplo, só avançou para a mais recente geração do Twingo depois de a Daimler a contratar para fabricar o Smart Forfour e conceber o Fortwo. Isto enquanto a Toyota só materializou o Aygo após estabelecer uma parceria com a PSA, o que deu origem aos Peugeot 108 e Citroën C1.

Peugeot e Citroën anunciaram entretanto que, devido aos reduzidos volumes de vendas, desistiam dos seus citadinos, pelo que se esperava que a Toyota abandonasse igualmente o Aygo. Mas o construtor japonês decidiu de outra forma.

Em vez de arranjar parceiros para dividir a conta, optou por reduzir as despesas de desenvolvimento e de produção. E daí que tenha avançado com um novo Aygo com base na nova plataforma do Yaris (a GA-B), cuja versatilidade lhe permite produzir veículos mais pequenos.

A Toyota vai assim juntar o Aygo aos novos Yaris e Yaris Cross, rentabilizando as instalações fabris, uma vez que a produção aponta para um total de 500.000 unidades/ano. As mecânicas serão as mais simples do Yaris, sem diesel e com o três cilindros a gasolina menos possante, estando igualmente previsto o eficaz híbrido convencional. Fora das opções fica a opção 100% eléctrica.

O novo Aygo, caso a marca japonesa decida manter a denominação, começará a ser fabricado antes do final de 2021, continuando a ser produzido na fábrica da marca na República Checa, de modo a usufruir dos baixos custos de produção locais para poder ser proposto por valores competitivos.

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