O Brasil teve esta quarta-feira o seu dia mais trágico desde o início da pandemia, após ter ultrapassado, pela primeira vez, os três mil mortos (3.251) devido à Covid-19 num único dia, informou o executivo.

No total, a nação sul-americana perdeu 298.676 vidas desde fevereiro do ano passado, mês em que a covid-19 chegou ao país, segundo dados do último boletim epidemiológico difundido pelo Ministério da Saúde.

O anterior valor máximo de mortes havia sido alcançado na última terça-feira, quando foram registados 2.841 óbitos em 24 horas.

Em relação ao número de infeções, foram contabilizados 82.493 casos positivos entre segunda-feira e esta quarta-feira, num total de 12.130.019 diagnósticos de Covid-19 em solo brasileiro.

À semelhança do que tem acontecido nos últimos dias, o Brasil é o país com maior número de vítimas mortais e de novos casos em 24 horas, em termos absolutos.

No entanto, tendo em conta a população, o país ocupa a oitava posição no ranking mundial de mortes no último dia, com 15 óbitos por cada milhão de habitantes, segundo a plataforma Our World in Data (numa lista que é liderada pelo microestado de San Marino, com 29 mortes por milhão de habitantes, seguida da Hungria, com 26 mortes). Desde que começou a pandemia, o Brasil ocupa a 22ª posição (1.405 mortes por milhão de habitantes).

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Em termos de casos, nos dados reportados do último dia, o Brasil ocupa a 24ª posição, com 388 por milhão de habitantes (num ranking liderado pela Suécia). Mas, no total de toda a pandemia, ocupa aqui a 33ª posição, com 57.066 casos por milhão de habitantes.

São Paulo continua a ser o foco da pandemia no país, ao ser responsável por 2.332.043 casos e 68.623 mortes do país. Aquele que é o Estado mais rico e populoso do Brasil, com 46 milhões de habitantes, registou esta quarta-feira um valor máximo de 1.021 vítimas mortais em 24 horas.

O último valor máximo em São Paulo havia sido registado na terça-feira passada, quando 679 óbitos foram contabilizados em 24 horas.