O número de desempregados inscritos nos centros de emprego recuou 1,7% em maio em termos homólogos e 5,1% face a abril, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

De acordo com o IEFP, no final de maio, estavam registados, nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 402.183 desempregados, um número que representa 68,5% de um total de 587.115 pedidos de emprego. O total de desempregados registados no país foi inferior ao verificado no mesmo mês de 2020 (-1,7%) e face ao mês anterior (-5,1%).

Segundo os dados disponíveis no site do IEFP, a nível regional, em maio, o desemprego registado aumentou apenas na região da Madeira (13,9%) e em Lisboa e Vale do Tejo (4,2%). As restantes regiões registaram variações negativas, com o decréscimo mais acentuado a ocorrer no Alentejo (-11,7%).

Numa nota sobre os números divulgados pelo IEFP, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) destaca que o desemprego registado desceu em todas as regiões em maio face a abril, com as reduções mais expressivas a ocorrerem no Algarve (-17,6%) e no Alentejo (-7,4%), e que o desemprego também desceu, em termos homólogos, em todas as regiões à exceção de Lisboa e Vale do Tejo e Madeira.

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As ofertas captadas aumentaram 36,1% em cadeia e mais de 151% face a maio de 2020, para 17.563 ofertas, e as colocações em emprego aumentaram 29% face a abril de 2021 e mais de 126% face ao mês homólogo de 2020, para 10.123 colocações, refere.

O MTSSS destaca também que a taxa de cobertura das prestações de desemprego é de 68,8%, o valor mais alto em 11 anos, que compara com 63,5% em abril de 2021 e com 56,5% no mês homólogo de 2020.

A taxa de cobertura de medidas ativas de emprego subiu para 22,7%, o que compara com 21,8% em abril deste ano e com 16,7% em maio de 2020, refere.

Número de casais com ambos os elementos no desemprego recua 4,9%

O número de casais com ambos os elementos inscritos nos centros de emprego recuou 4,9% em maio face ao mesmo mês de 2020, para 6.437, segundo dados divulgados pelo IEFP. De acordo com o IEFP, do total de desempregados casados ou em união de facto, 12.874 (8,5%) têm também registo de que o seu cônjuge está igualmente inscrito como desempregado.

Assim, o número de casais em que ambos os cônjuges estão registados como desempregados foi, no final de maio de 2021, de 6.437, ou seja, -4,9% (-335 casais) do que no mês homólogo e de -5,7% (-391 casais) em relação ao mês anterior.

Os casais nesta situação de duplo desemprego têm direito a uma majoração de 10% do valor da prestação de subsídio de desemprego que se encontrem a receber, quando tenham dependentes a cargo.

O IEFP começou a divulgar informação estatística sobre os casais com ambos os elementos desempregados em novembro de 2010, altura em que havia registo de 2.862 destas situações.

Notícia atualizada às 14h24