O número de casais com ambos os elementos no desemprego aumentou 5,6% em março em termos homólogos, mas caiu 0,7% face ao mês anterior, para 5.032, segundo o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

“Do total de desempregados casados ou em união de facto 10.064 (8,1%) têm também registo de que o seu cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no serviço de emprego, totalizando 5.032 casais desempregados, em março de 2024, o que representa +5,6%, quando comparado com o período homólogo do ano anterior”, refere o IEFP na informação estatística divulgada, com dados relativos a Portugal continental.

Os casais nesta situação de duplo desemprego têm direito a uma majoração de 10% do valor da prestação de subsídio de desemprego, quando tenham dependentes a cargo.

“No final de março de 2024 estavam registados nos serviços de emprego do continente 312.181 desempregados, dos quais 39,9% eram casados ou viviam em situação de união de facto, perfazendo um total de 124.661”, indica ainda o IEFP.

O desemprego registado no continente aumentou 7,2% face ao período homólogo e diminuiu 3,2% em relação ao mês anterior.

Relativamente ao total de desempregados casados ou em situação de união de facto, observa-se um aumento de 4,5% (5.369 desempregados) face a março de 2023 e um decréscimo de 1,9% (-2.359) relativamente a fevereiro.

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