Mais de um mês depois de um prédio de 12 andares ter desabado em Surfside, nos Estados Unidos, a última vítima foi finalmente identificada. O colapso parcial da Champlain Towers South a 24 de junho, estrutura residencial localizada a uma dezena de quilómetros de Miami Beach, resultou na morte de 98 pessoas — o incidente deu origem à aquela que é já considerada a maior resposta de emergência não relacionada com furacões na história do estado norte-americano.

Prédio que colapsou em Miami já foi demolido. Operação de resgate continua

Estelle Hedaya, uma mulher de 54 anos, foi a última vítima a ser identificada, apaziguando assim a espera tortuosa dos familiares ao longo das últimas quatro semanas, descreve a Associated Press. Foi o irmão, Ikey Hedaya, quem confirmou a notícia, dias depois de as equipas de resgate darem as buscas como concluídas, depois do trabalho árduo a remover camadas de detritos perigosos de maneira a retirar os 98 corpos.

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O local do colapso está praticamente limpo e os destroços transferidos para um depósito em Miami, sobre os quais cientistas forenses continuam debruçados. De acordo com a AP, que cita os chefe dos bombeiros Alan Cominsky, não foram encontradas evidências de que as vítimas mortais tenham sobrevivido ao colapso inicial.

Entre os 98 mortos, estão membros da grande comunidade judaica ortodoxa da região, mas também a irmã da primeira-dama do Paraguai, a sua família e a ama, bem como uma família inteira de quatro pessoas.