O Governo da Polónia expressou esta sexta-feira apoio às tropas do exército e aos guardas que protegem a fronteira com a Bielorrússia da pressão migratória, depois de as forças bielorrussas terem disparado sobre as tropas polacas.

O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, escreveu esta sexta-feira na sua conta da rede social Twitter que “todos os poderes do Estado” estão com os guardas de fronteira e com os militares que protegem as entradas no país.

“Estou e sempre estarei firmemente com os nossos soldados e com os nossos guardas de fronteira. Quero agradecer aos nossos serviços pela sua atitude profissional e responsável”, disse Morawiecki.

Ana Michalska, porta-voz da Guarda de Fronteira da Polónia, disse que as forças bielorrussas dispararam contra as tropas polacas na fronteira leste da União Europeia, na quinta-feira.

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Michalska acrescentou que ninguém se feriu e que provavelmente foram usadas munições vazias, mas que, ainda assim, os guardas estão sob pressão, já que há um número crescente de incidentes em que objetos são atirados contra soldados polacos desde o lado da Bielorrússia.

ONU e UE preocupadas com situação na fronteira com Bielorrússia

Polónia, Lituânia e Letónia, membros da União Europeia (UE), estão a proteger as suas fronteiras contra a pressão de migrantes do Médio Oriente e de África, dizendo que estão a ser organizados e encorajados pelo Governo bielorrusso apoiado por Moscovo, que procura assim desestabilizar a UE em retaliação pelas sanções ocidentais sobre o Governo de Minsk.

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