O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu esta terça-feira a projeção do crescimento da economia do Brasil para 2021, alterando a estimativa de 5,3% divulgada em julho para 5,2%, segundo o relatório Perspetiva Económica Mundial.

Para 2022, a revisão passou de uma estimativa de crescimento para o Brasil de 1,9% para 1,5%.

A economia brasileira começou a reativar-se em 2021 após contrair 4,1% em 2020.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro manteve-se estável no segundo trimestre, com queda de 0,1% face aos três primeiros meses, quando cresceu 1,2%, e manteve-se no patamar do final de 2019, antes da chegada da pandemia do novo coronavírus ao país.

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O Fundo também elevou as suas projeções sobre a inflação no país sul-americano para uma subida de 7,9% neste ano contra previsão de 4,5% indicada na sua anterior estimativa para a inflação que foi divulgada em abril.

A projeção sobre o aumento dos preços no Brasil supera o teto da meta de inflação oficial estabelecida pelo Governo de 3,75% com uma margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Em relação à inflação para 2022, o FMI projetou que os preços no país devem crescer 5,3%, expectativa superior aos 4% estimados há seis meses.