As eleições para escolher o líder do GOL — Grande Oriente Lusitano, a mais antiga obediência maçónica em Portugal, realizaram-se no passado sábado e terminaram sem a eleição de um novo grão-mestre, sendo necessária uma segunda volta.

Fernando Cabecinha, histórico da organização, Carlos Vasconcelos, atual vice-grão mestre, e Luís Parreirão, ex-secretário de Estado da Administração Interna e das Obras Públicas no Governo Guterres e no ministério de Jorge Coelho, disputaram a liderança e nenhum conseguiu a maioria absoluta. Desta forma, de acordo com o Diário de Notícias, Parreirão foi o nome menos votado e não estará presente na segunda volta.

Uma das linhas mestras da candidatura de Luís Parreirão passava pela publicidade do estatuto de maçon de quem desempenhasse funções públicas. “Sempre entendi que o maçon se deve assumir enquanto tal e sempre o fiz, incluindo quando, circunstancialmente, desempenhei funções públicas. (…) Quantos mais de entre nós o fizermos, mais prestigiada sairá a Maçonaria e maior respeitabilidade lhe será dada”, escreveu num artigo de opinião publicado no Observador.

“Ser Maçon é uma honra, não é Maçon quem quer”

Esta fase das eleições será disputada entre Fernando Cabecinha e Carlos Vasconcelos. O primeiro conseguiu, segundo resultados não oficiais revelados pelo DN, 565 votos e o atual vice-presidente 536.

A segunda volta vai ocorrer no dia 20 de novembro e pretende encontrar um substituto para Fernando Lima Valada, que foi eleito em 2011 e que completa agora o terceiro mandato.

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