Cada nome, uma história. Cada estrela do futebol, um capítulo sem nada a ver com o futebol. Cada figura, mais personagens ao barulho. E assim se passou outra semana no galáctico PSG que nunca deixa de ser notícia pelas mais variadas razões, entre ausências por lesão, episódios macabros ou tentativas de rescisão.

Se quiser rescindir com Sergio Ramos, o PSG não pode inscrever jogadores nas próximas duas janelas de mercado

A última novela envolve Sergio Ramos, internacional espanhol contratado a custo zero ao Real Madrid este verão e que ainda não se estreou coma nova camisola devido a constantes e arreliadoras lesões. Até aqui, a situação do central foi gerida com pinças, havendo sempre a esperança de total recuperação. No entanto, e de acordo com o Le Parisien deste domingo, os responsáveis franceses terão perdido de vez a paciência e admitem rescindir o vínculo com o jogador de 35 anos, algo que traria outros problemas como o pagamento na íntegra de todos os valores em causa no contrato (acima dos 20 milhões) ou a presença do espanhol no “período protegido” que poderia no limite valer sanções a nível de futuras transferências.

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Mais uma questão para Mauricio Pochettino gerir, depois de outros problemas como a lesão de Leo Messi (na semana em que voltou a abrir a porta ao Barcelona após acabar contrato com os franceses), a separação de Mauro Icardi que retirou o italiano de alguns jogos, a história do assalto por uma prostituta que Ander Herrera sofreu junto a um semáforo ou as constantes notícias desmentidas pelo próprio por mais do que uma vez da alegada má forma de Neymar. Ainda assim, tudo a passar ao lado dos resultados, com a equipa parisiense a recuperar da desvantagem ao intervalo para vencer o Lille e reforçar a liderança.

Na Alemanha, mais do que garantir de forma matemática a qualificação para os oitavos da Champions (só ficando por definir se em primeiro ou segundo do grupo, sendo para isso decisivo o encontro com o City em Manchester), existia também uma resposta para dar depois da má primeira parte no último fim de semana apenas corrigida por um grande jogo de Ángel di María mas a entrada não poderia ter sido pior.

Nkunku apareceu ao primeiro poste para inaugurar o marcador logo aos oito minutos e a vantagem só não foi aumentada pouco depois porque André Silva, após ter sofrido uma grande penalidade do também internacional português Danilo, permitiu a defesa a Donnarumma. O PSG era completamente dominado pelo RB Leipzig mas o talento individual voltou a fazer a diferença e desta vez com o médio Wijnaldum como principal protagonista, empatando após assistência de Mbappé (21′) e fazendo mesmo a reviravolta na sequência de um canto desviado numa primeira instância por Marquinhos (39′).

O segundo tempo mudou por completo as feições da partida, com os franceses a adotarem uma postura de mais transições explorando Mbappé nos espaços que iam ficando em aberto com o balanceamento ofensivo dos alemães e a terem duas oportunidades flagrantes para fecharem as contas do encontro, com o avançado francês a falhar uma chance que raramente desperdiça e a ver Gulasci fazer uma grande defesa. As contas pareciam fechadas mas uma entrada imprudente de Kimpembe sobre Nkunku, assinalada por ação do VAR, permitiu que o RB Leipzig chegasse ao empate de penálti por Szoboszlai aos 90+2′ e relegou o PSG para a segunda posição do grupo A depois da goleada do Manchester City com o Club Brugge.