A Organização Mundial de Saúde (OMS) escolheu Ómicron como o nome da nova variante do cornavírus, saltando as letras “NI e XI” e quebrando, assim, a ordem natural da nomenclatura seguida até agora.

Em maio de 2021, a instituição começou a nomear as mutações do vírus SARS-CoV-2 com letras do alfabeto grego, de forma a “evitar ofender qualquer grupo cultural, social, nacional, regional, profissional ou étnico”, como aponta o porta-voz da instituição, Tarik Jasarevic.

No entanto, ao analisar as duas letras que se seguiam para a nomenclatura atribuída a novas variantes surgiu uma questão linguística.

O nome da próxima variante seria “Ni”, cuja pronunciação seria “Nu”. Em países anglossaxónicos, o nome seria facilmente confundido com “new” (novo) e, como tal, a organização decidiu não adotá-lo.

Como avança o jornal Espanhol El Confidencial, a letra “Xi” foi também descartada uma vez que, em alguns países asiáticos, “Xi” é um apelido comum, como é o caso do líder Chinês Xi Jinping. Isto ainda que, na segunda situação, a pronúncia entre as duas palavras homónimas é distinta.

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