A primeira reação surgiu na noite dos Dragões de Ouro, quando agarrou na Mensagem de Fernando Pessoa para corporizar o “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce” e concluiu refutando qualquer das suspeitas de que tem sido alvo, mas está longe e ficar por aí. Tanto que, na mesma semana, Pinto da Costa voltou a abordar o tema, desta vez num jantar da Casa do FC Porto de Caracas, uma das Casas com maior expressão no plano internacional para o clube, que teve lugar no Centro Luso-Venezolano (Nogueira da Redegoura).
“Transmitiram o recado de alguém que participava e dividia comissões. Eu desafiei-os a apresentar nas minhas contas ou nas contas de quem eles dizem que pagou as comissões um documento comprovativo disso. No dia em que me apresentarem, e não podem apresentar porque não existe, eu deixaria o FC Porto. Como isso não existe a não ser na cabeça de alguns, eu continuo no FC Porto”, comentou o líder dos azuis e brancos, numa parte das declarações proferidas no evento pelo site oficial dos dragões.
“O FC Porto terá um futuro brilhante porque vós sabeis passar este sentimento e amor do clube de geração em geração como tenho visto em todas as Casas. É para mim um momento de muita satisfação, de muito conforto, de muita vontade de lutar pelo FC Porto. É isso que farei. Na terça-feira, se conseguirmos a nossa vitória, o nosso objetivo, podem crer que nesse momento pensarei em todos vós”, acrescentou ainda, virando neste caso atenções para o duelo decisivo na Liga dos Campeões frente ao Atl. Madrid.
Em paralelo, e em declarações também citadas pelo site do clube, Pinto da Costa fez questão de negar qualquer tipo de afastamento com Vítor Baía, administrador da SAD portista. “Há televisões e jornais que diariamente inventam e publicam notícias. Hoje, segundo me disseram, vinha que o Vítor Baía estava afastado de mim. Respondi: ‘Mas afastado como? Estamos todos os dias juntos, fomos a Portimão juntos'”, comentou ainda o presidente dos portistas, recordando a viagem ao Algarve da passada sexta-feira.
“Penso que Deus quer que não esteja durante muito mais tempo a cumprir a missão que me destinou mas eu sonho, continuo a sonhar que ainda vou poder ser mais algum tempo útil ao FC Porto e continuo a sonhar ter tempo de provar no sítio certo que a orquestração de certa comunicação social, de calúnia e mentira, para me afrontar, a mim, ao FC Porto e aos meus amigos. Vou ter tempo para demonstrar o que sempre fui e que os meus pais me ensinaram a ser: ser sério, honrado e sem ter nada que se lhe diga. E a obra continuará a crescer sempre, comigo e com quem vier porque o FC Porto é eterno”, tinha apontado na passada segunda-feira, no discurso final após a atribuição dos Dragões de Ouro.