Os últimos meses não têm sido fáceis para a rainha Isabel II, cuja saúde tem dado que falar: desde deixar de andar a cavalo a falhar compromissos como a cimeira do clima COP26, tudo por recomendação médica. Mais recente foi o cancelamento, duas horas antes, da presença nas cerimónias do Dia do Armístico. Agora, numa orientação contrária àquela que tem feito correr muita tinta nos jornais, os médicos de Sua Majestade deram finalmente permissão à monarca que soma 95 anos para passar o Natal em família, como é habitual.

Em causa está a festa anual privada para a família alargada, marcada para antes do dia de Natal, que conta com Isabel II no papel de anfitriã, com o encontro a acontecer pela primeira vez desde que a pandemia começou.

Não é só facto de a rainha ter escolhido o Castelo de Windsor como estadia durante grande parte da crise pandémica que faz desta uma melhor morada para a ocasião – o Palácio de Buckingham, onde a referida festa costuma acontecer há várias décadas, está a ser alvo de renovações. Será, sim, em Sandringham que a rainha deverá reunir os entes mais próximos a tempo da véspera do Natal, isto contando que os planos do governo britânico não mudam até lá.

Nesse sentido, é ainda esperado que a rainha grave o habitual discurso da quadra também a partir do Castelo de Windsor, escreve o Daily Mail, que especula ainda que a monarca escolha palavras que reflitam a vida do duque de Edimburgo, que morreu em abril aos 99 anos.

Está também a ser avaliada a possibilidade de Isabel II fazer uma aparição pública antes do Natal, ela que foi vista pela última vez nessas circunstâncias a 19 de outubro. Desde então, tem passado os seus dias em repouso ou a tratar de tarefas mais ligeiras.

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