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Três golos em oito minutos, um penálti falhado e Mourinho à beira de um ataque de nervos (a crónica do Roma-Juventus)

Este artigo tem mais de 2 anos

Depois de uma primeira parte que terminou empatada, Roma passou para a frente por 3-1 mas permitiu a reviravolta da Juventus e falhou ainda um penálti por Pellegrini em nova derrota (3-4).

José Mourinho viu a Roma conseguir o mais complicado e falhar no mais fácil ao sofrer três golos quando tinha a vitória na mão
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José Mourinho viu a Roma conseguir o mais complicado e falhar no mais fácil ao sofrer três golos quando tinha a vitória na mão

DeFodi Images via Getty Images

José Mourinho viu a Roma conseguir o mais complicado e falhar no mais fácil ao sofrer três golos quando tinha a vitória na mão

DeFodi Images via Getty Images

“Quando cheguei a Roma, as coisas ficaram imediatamente muito claras. Tempo não é um conceito vazio, mas uma palavra que significa muito. Para trabalhar e saber lidar com o tempo é preciso empatia porque sem empatia e alguma paciência o tempo voa e nada se constrói. E garanto que aqui empatia não falta, aliás, cresce a cada dia e torna-se cada vez mais sólida! É um orgulho e uma honra trabalhar para a Roma, para vocês. Obrigado por tudo. O vosso apoio tem sido sempre fantástico. Por essas e por outras, acredito que o futuro deste clube vai ser brilhante. Obviamente sonho em vencer, porque está na minha natureza, na minha história”, escrevia José Mourinho na mensagem de Ano Novo aos adeptos romanos, deixando uma mensagem para o primeiro jogo no Olímpico, com a Juventus: “Venham, vai ser divertido”.

Mourinho voltou a Milão para ver Leão aparecer no melhor e Rui Patrício evitar o pior (a crónica do AC Milan-Roma)

O arranque de 2022 não foi propriamente famoso para a Roma, que noutro jogo grande perdeu em San Siro com o AC Milan ficando também sem Karsdorp e Mancini, expulsos na segunda parte de uma partida que ainda pareceu estar encaminhado para um possível empate mas terminou com Rui Patrício a evitar uma grande penalidade e consequente goleada. Ainda assim, e comparando com o que aconteceu depois da igualdade entre a Juventus e o Nápoles, José Mourinho conseguiu fugir a uma sanção pelas críticas que fez à arbitragem e à atuação do VAR sobretudo no lance que originou o primeiro penálti dos rossoneri, ao passo que Massimiliano Allegri foi castigado com um jogo pelas declarações após a sua partida.

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A classificação atual, com a Roma a ocupar o sétimo lugar a seis pontos da Atalanta tendo ainda Juventus e Fiorentina pelo meio, quase que obrigava o conjunto de José Mourinho a dar uma resposta afirmativa no Olímpico sob pena de começar a perder o comboio dos lugares cimeiros. Mas havia ainda mais em jogo, recuperando a polémica partida em Turim na primeira volta que acabou com o português agastado com a arbitragem e com a grande penalidade transformada por Veretout que foi anulada e desperdiçada na sua repetição na derrota pela margem mínima. E, claro, uma questão de afirmação nos jogos grandes que, à exceção da goleada em Bérgamo frente à Atalanta, terminavam sem vitórias para os romanos.

“Os adeptos da Juventus não me amam”, disse uma vez Mourinho, que desta perdeu mesmo em Turim

No entanto, e antes do jogo grande da jornada, as atenções de Mourinho estavam sobretudo centradas na capacidade que o clube teria em reforçar o plantel neste mercado de inverno. “Vamos ver se é possível fechar as negociações antes da partida contra a Juventus, mesmo que eles não treinem connosco”, frisou o português a propósito das negociações com Maitland-Niles (Arsenal) e Sérgio Oliveira (FC Porto) para ganhar outras alternativas no meio-campo. E o inglês não só chegou como entrou direto para o onze inicial. No entanto, essa estreia mostrou que nem só de reforços precisa a Roma. E quando uma equipa de José Mourinho concede uma reviravolta com três golos em menos de oito minutos, está tudo dito – e acontece pela primeira vez, num encontro que vai demorar a ser digerido pelo conjunto romano.

Com muitas baixas na defesa (que dariam para montar uma linha habitual, entre Danilo, Bonucci, Chiellini e Alex Sandro), o conjunto de Turim sentiu dificuldades nos minutos iniciais com a pressão dos romanos, a jogarem alto sem bola e a tomarem conta do jogo. Smalling deixou o primeiro aviso à baliza de Szczesny na sequência de uma bola parada e, ao quarto canto na partida, a equipa de Mourinho adiantou-se mesmo no marcador, com Tammy Abraham a desviar de cabeça na pequena área para o 1-0 (11′). A Roma conseguia colocar-se em vantagem mas não seria por muito tempo, com um erro de palmatória entre defesa e meio-campo a deixar Dybala no espaço entre linhas com espaço e o argentino a rematar sem hipóteses para um grande golo (18′). O encontro chegaria mesmo ao intervalo com a igualdade a um, sem Chiesa que saiu lesionado (33′) e com as duas equipas a apostarem nas bolas paradas para chegarem ao golo.

[Clique nas imagens para ver os golos do Roma-Juventus em vídeo]

O intervalo não travou o ritmo com que se jogava a partida. Pelo contrário, aumentou ainda mais a bateria das duas equipas. E estavam lançados 45 minutos de intensidade máxima, que começaram com dois grandes golos da Roma logo a abrir o segundo tempo: Mkhitaryan beneficiou de um desvio num defesa contrário para ver o pontapé passar por cima de Szczesny (48′), Pellegrini marcou um fabuloso livre direto ao ângulo (53′) e o Olímpico estava em delírio com uma vantagem de dois golos que dava outro conforto à equipa na capacidade de gerir o encontro. No entanto, o carrossel de emoções estava só a começar.

Quando nada o fazia prever, a Roma baixou a pressão que estava a fazer, perdeu agressividade sem bola e quase de estendeu a passadeira para aparecer a melhor versão da Juventus, que precisou de menos de oito minutos para dar a voltar ao marcador: Locatelli recordou os bons tempos no Europeu e voltou aos golos no Olímpico (70′), Kulusevski fez o empate num lance que até começou por ser anulado por fora de jogo de Cuadrado mas que o VAR validou (72′) e De Sciglio carimbou a reviravolta em mais um erro da defesa romada aproveitado com um remate rasteiro sem hipóteses para Rui Patrício (77′). Tudo mudara mas a história não ficara por aí: De Ligt cometeu penálti, viu o segundo amarelo mas Szczesny travou a tentativa de Pellegrini (81′), segurando a vantagem bianconeri num jogo eletrizante até ao final.

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